sábado, 3 de novembro de 2012

Cinema e Religião: em cena, “Alexandria”


INSTITUTO SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA HUMANIDADE
DEPARTAMENTO DE TEOLOGIA

Núcleo de Feira de Santana
Componente Curricular: História do Pensamento Cristão
Docente: Livia Leite
lívia.karla@hotmail.com
 
Cinema e Religião: em cena, “Alexandria”
Se duas coisas são iguais a uma terceira coisa elas são iguais entre si. (Axioma de Euclides)
Mas coisas nos unem do que nos dividem (Hipatias)

"O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana." 
A partir do filme “Alexandria”, podemos levantar uma série de aspectos a serem pensados e analisados ao discutirmos a história do pensamento cristão Sobre eles, escolha uma dessas temáticas e faça correlações com a referida película, evidenciados em muitos momentos no filme. 
  • A essência do que é a doutrina cristã;
  • Os perseguidores e perseguidos;
  • Os aspectos do cristianismo realmente defendidos por cristo. Quem assume esta postura de verdade?
  • O paganismo e o Cristianismo comparado a religiosidade de nossos dias;
  • Intolerância religiosa;
  • A religião do povo e a do estado;
  • Política e religião. 
  • O verdadeiro cristianismo e a verdadeira paz.
  • Os dogmas  e a mulher.
Para a realização desta atividade, o cursista poderá ilustrar, se preferir, suas respostas com outras imagens contidas no filme, fazer citações e dialogar com os autores que discutem as temáticas acima. 
Comente no blog deixando seu nome, caso tenha alguma dificuldade criei este tutorial ensinando como comentar no blog.  Acesse pelo link: veja aqui  
Ao responder, indique o nome do autor do trabalho.

Prazo do encaminhamento da atividade: 24/11/2012

Link para assistir o filme online: http://www.saudadeeadeus.com.br/filme246.htm

 Qualquer dificuldade me comuniquem via e-mail!
Sucesso!  



51 comentários:

  1. O filme "Alexandria" do diretor Alejandro Amenabar,tem como destaque a presença de uma única mulher, Hipátia (Rachel Weisz), astróloga, filósofa e professora da maior biblioteca do mundo, A biblioteca de Alexandria. O filme mostra os acontecimentos do Império Romano no final do século IV da nossa era, onde Alexandria gozava em seu esplendor por ter ali uma das sete maravilhas do mundo, O lendário Farol.
    As primeiras cenas do filme "Alexandria", se passa no interior da biblioteca de Alexandria onde Hipátia ensina seus alunos sobre os movimentos do cosmos, dizendo a eles que nossos pés estão sobre o centro do cosmos. Hipátia concentra seus esforço na física aristotélica, mas não fecha os olhos para os conflitos religiosos da época gerado por uma intolerância religiosa. Na sua fala: mais coisas nos uni do que nos separa,ela defende o equlíbrio religioso. Mas os romanos pagãos, os judeus e os cristãos resolveram impor suas filosofias religiosas sobre o próximo, desencadeando uma batalha sangrenta.
    Estamos muito distante da cronologia em que se passa este filme, mas será que mantemos essa mesma distância com relação àquelas ideias religiosas, onde a intolerância era o símbolo da salvação? Será que Deus quer que nos vinguemos daqueles que atacam sua divindade? As escrituras lidas por Cirilo na epístola do Apóstolo Paulo à Timóteo dizia que não deveria haver disputa entre os irmão, no entanto, seu destaque fora para o texto onde proibia o manifestar feminino, portanto uma leitura tendenciosa. A palavra de Deus orienta-nos a ensinar o caminho que se deve andar, mas eles obrigavam as pessoas a aderir o cristianismo sobre pena de serem mortos. E o que dizer da misericórdia que Hipátia teve por Davus, o escravo, enquanto o mesmo não retribui vindo a matá-la em nome da fé.
    Entendo que Deus não precisa de quem o defenda, porém muitos querem sair em sua defesa, julgando e sentenciando aqueles que não querem aderir ao evangelho. Precisamos defender o nosso direito de se expressar como evangélico, mas sem cessar esse direito aos que têm uma convicção religiosa diferente, precisamos lutar contra o pecado, e a melhor armar para essa batalha é manter uma vida de oração.
    Nós somos irmão! Nós somos irmão! Essa foi a frase de advertência da filósofa Hipátia. Somos inimigos do pecado, do fanatismo e da intolerância, contudo irmãos dos pecadores.

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    1. Irmãos, seu comentário me fez lembrar o versículo "Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão" de Provérbios 17:17. Quem de fato tem sido nossos irmãos nos dias atuais? Será que temos amado uns aos outros como Cristo no amou? Bem pontual sua reflexão. Parabéns!

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  2. Vandalva Maria. Teóloga.Fatem c2 - 16/11/2012
    O Filme Alexandria conta a historia de uma mulher que era uma filósofa e também professora na Cidade de Alexandria, no Egito. Seu nome era Hipatia, se dedicava em ensinar Filosofia, Matemática e Astronomia. Neste período houve muitas agitações religiosas, foi quando o cristianismo passou a ser uma religião intolerante. Dentro desta cultura vivia esta mulher inteligente que se destacava dentre os homens daquela sociedade. Havia também entre seus alunos, um que se chamava Orestes, nutria sobre ela um amor não correspondido e outros como o escravo Davus que a amava em secreto. Mas ela só tinha olhos para os estudos e sobre o movimento que a terra fazia em volta do Sol.
    Neste filme observa-se que um dos discípulos de Hipatia tornou-se cristão e desde então questionava sobre tudo que via. Então ela aconselhou-o que fizesse assim também com o que ele dizia acreditar. Segundo a visão filosófica dela, não existia espaço no mundo para religião. Naquela época a religião e a política andavam de mãos dadas o dificultava a vida dos judeus e cristãos. Mas, no entanto neste período o cristianismo começou a ficar em alta, alcançando também até o prefeito Orestes. Circulava em torno daquela gente uma mensagem que dizia ser obrigatório ser cristão senão morria. O que levou Hipatia a pagar um preço alto por ser conhecida como bruxa e ateia.
    Observou-se no filme a falta de uma filosofia autentica em relação aos cristãos e a filosofia greco-romana e egípcia. Percebe-se que o cristianismo absorveu muitos ensinamentos filosóficos destes povos. Posteriormente os filósofos Aristóteles e Santo Agostinho contribuíram muito para sua melhoria com os seus ensinos. Outro agravante na historia do cristianismo conforme o filme apresentou foi Cirilo, que propôs uma conversão obrigatória ao povo pelo cristianismo. Segundo ele quem não fosse cristão teria que ser morto apedrejado.
    Não foi só Hipatia que morreu apedrejada por ser acusada de bruxa e ateia, mas D. C. Giordano Bruno foi acusado pelo mesmo motivo. Entretanto nos tempos modernos isso não acontece, pois existem muitos ateus e pessoas que se intitulam de bruxos e vivem no meio da sociedade ainda que não sejam aceitos por todos. A visão do cristianismo nos tempos atuais é que quem passar a ser cristão tem que entender que o caminho que vai percorrer é o mesmo que os antepassados passaram, enfrentando a morte, humilhações, intolerância religiosa e social.

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    1. Muito bem Vandalva, você comentou bastante sobre o filme. Captou muitos aspectos e personagens do mesmo. Poderia ter ampliado mais o aspecto da discussão sobre a intolerância. Gostei do final quando disse "A visão do cristianismo nos tempos atuais é que quem passar a ser cristão tem que entender que o caminho que vai percorrer é o mesmo que os antepassados passaram, enfrentando a morte, humilhações, intolerância religiosa e social". Precisamos esta sempre alertas disso!

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  3. O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana. Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus (que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cyril domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria. No filme a atriz Rachel Weisz interpreta uma pobre mulher que não compreende a origem de tanta raiva entre os homens e simplesmente tenta canalizar as suas energias para algo de bem. É impressionante como o filme capta a mais vil intolerância e opressão e é abismal a forma como ele denuncia o desprezo do Cristianismo pela condição feminina.

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    1. Seu comentário foi bem descritivo, captou alguns aspectos essências do filme. Gostaria de ver uma discussão mais aprofundada sobre essa diferenciação ente o cristianismo e a condição feminina.

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    2. Hipátia era uma mulher diferente para a sua época. Uma mulher centrada, muito inteligente, estudiosa, e que tinha um foco: descobrir como funcionava a lua, as estrelas, os planetas... Nota-se que sempre estava em busca de respostas. Portanto, acredito que devido a tantas brigas, guerras por conta de religião, hipátia se tornou uma mulher “fria”, na sua razão não acreditava em Deus como os cristãos, e acredito que pela sua vida diferenciada e por sua falta de fé foi perseguida, julgada e morta. Ainda há nos nossos dias a descriminação tanto através da religião, quanto através da figura feminina.

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  4. Marcos Antônio dos Santos Rodriguessábado, 17 novembro, 2012

    Aluno: Marcos Antônio dos Santos Rodrigues
    Tema: A essência do que é a doutrina cristã

    Este é o tema escolhido por mim para comentar sobre o filme “Alexandria”.
    Quando observamos o filme, podemos analisá-lo da seguinte forma: Sendo Jesus o autor e consumador da fé cristã e o modelo a ser seguido, facilmente podemos observar como era frágil e equivocado o cristianismo que os personagens do filme viviam. Se analisarmos sob o ponto de vista cristocêntrico, vários aspectos do filme não passam de uma linguagem ou interpretação fraca da sã doutrina, pois, sendo Jesus o modelo, nos ensinou: “amai ao próximo como a te mesmo”. Mais ainda: Cristo nos ordenou a “amar os nossos inimigos e orarmos por aqueles que nos perseguem”. Sendo assim, ao observarmos o filme vemos um quadro caótico do cristianismo no ódio nutrido pelos Cristãos a todos aqueles que não concordavam com a sua doutrina. Doutrina esta totalmente antropocêntrica, egocêntrica e anticristã.
    No filme quatro acontecimentos marcam tudo aquilo que foi dito aqui: Na hora em que os cristãos atacaram os hereges na biblioteca; quando os cristãos atacaram os judeus em um culto judaico; quando o prefeito foi apedrejado e quando uma mulher foi condenada a morte por acreditar de forma diferente. Lógico que, toda a história foi forjada por um homem que se considerava líder cristão e tinha na verdade a intenção muito mais política do que religiosa, a fim de tomar o poder da cidade de Alexandria.
    Dentro destes aspectos citados acima, analisemos da seguinte forma: Aprovaria Cristo as atitudes tomadas por aqueles homens? Mandaria Jesus que perdoou a adúltera quando a lei a condenava, mandar que Hipátia fosse Crucificada? Como toda a certeza a resposta seria: não. É lógico que o evangelho que eles vivam era meramente religioso e não estava embasado no Evangelho de Cristo. A religião disse para Jesus: “Seu Mestre come e bebe com pecadores e publicanos”. O Evangelho diz: “Não precisa de médicos os sãos e sim os doentes”. A religião disse para Jesus: “Esta mulher foi apanhada em adultério e tu o que dizes?”. No final da história Jesus olha para a adúltera e diz: “Mulher! Ninguém te condenou”. A mulher disse: “Ninguém Senhor”. Então o Evangelho de Cristo disse: “Eu também não te condeno! Vai e não peques mais”. Na religião judaica não era normal o homem conversar com uma mulher, muito menos se fosse samaritana. Jesus no poço conversa com uma samaritana, lhe apresenta o Evangelho e ainda revela o segredo do seu coração, mostrando que o Evangelho de Cristo era e é pra todos. No entanto, quando voltamos ao filme, o evangelho não é o de Cristo que, tem um teor religioso baseado em esforço humano, heresias incontáveis e interpretação baseado na razão e não na Revelação de Cristo.

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    1. É verdade Marcos!

      O evangelho pregado em Alexandria não era o evangelho de Cristo, mas o euvangelho de Cirilo, da intolerância, do ódio.

      Ainda hoje há muitos lideres na posição de Cirilo. Não perseguem fisicamente, não matam com as mãos, mas matam com as palavras e confudem as mentes dos mais fracos utilizando as Escrituras.

      Jesus deixou um mandamento e vários ensinamentos. Ele disse: "Amararás o teu próximo como a ti mesmo". E também disse: "Amais os vossos inimigos e orai pelos que vos persseguem".

      QUEM NÃO AMA O SEU PRÓXIMO É PORQUE NÃO AMA A SI MESMO. E SE ALGUÉM NÃO AMA A SI MESMO É PORQUE NÃO AMA A DEUS.

      “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” 1 João 3.18

      Que possamos amar uns aos outros, não sendo como Caim, mas como Abel, sendo guardadores uns dos outros.

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    2. Muito bom seu comentário marcos você usou do filme para estabelecer uma aprofundamento sobre o tema e não simplesmente o descreveu. È importante sempre pensarmos no tipo de cristianismo que queremos seguir e nos ensinamentos que JESUS nos ordenou. Enquanto colocarmos os dogmas e as doutrinas acima do amor, estaremos fazendo tudo menos cristianismo.

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    3. Ótima colocação Alex, a violência e a intolerância não refletem o caráter de Cristo!

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  5. Simone Nascimento Moreirasegunda-feira, 19 novembro, 2012

    Um dos aspectos observados no filme Alexandria diz repeito à defesa da fé e do Cristianismo; de modo que homens travam uma luta sangrenta que desencadeia a destruição de milhares de pessoas. Cada um levantando a sua bandeira como símbolo da verdade, disposto a qualquer preço, defender as suas convicções, desprezando a verdadeira função do cristianismo que é a de defender a vida e propagar a unidade entre os homens. Mas, em nome da fé, as pessoas matam, desonram, apedrejam, quando na verdade o que está por trás de tudo isso são preconceitos e questões políticas. Trata-se, enfim, de uma fé camuflada, mutilada, mais voltada para interesses próprios do que para a essência do evangelho de Cristo.

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    1. Sucinto seu comentário mais direto ao ponto " verdadeira função do cristianismo que é a de defender a vida e propagar a unidade entre os homem". Infelizmente toda vez que nós homens tentamos ocupar o lugar de Cristo na Igreja a fé perde seu valor de sagrado para se tornar fanatismo. Bela reflexão poderia ter se estendido um pouco mais.

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  6. Vimos no filme Alexandria que a questão religiosa está diretamente vinculada com a questão da liderança, conforme ressaltou Simone Moreira em seu comentário. Neste contexto homens sedentos pelo poder disputam de forma acirrada o governo, usando como argumento a questão da fé; fator que é observado também na nossa contemporaneidade entre as religiões, de maneira que uma quer se sobressair diante das demais como se fosse a única detentora da verdade, de modo a atrair e dominar o maior número de “fiéis” para o seu rebanho, utilizando-se, muitas vezes, de argumentos fúteis em detrimento de valores lícitos.

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    1. Gostei de ter citado o comentário da colega, demonstrado que leu e interagiu com a atividade. Até que ponto nos lideres religiosos enxergamos nossos "rebanhos" como "ovelhas" ou como seres humanos dotados de afetividade, razões, sentidos e saberes.. ate que ponto somos capazes de deixar as 99 e procurar aquela que esta doente e perdida?

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    2. Muitos líderes tem se preocupado com estratégias, organizado inúmeras programações para “ganhar ovelhas" para Jesus, mas, ao invés de ensinar as ovelhas a caminhar nas pegadas abertas por Cristo, nos passos que Ele andou, tem mesmo é colocado algemas e julgo. Os líderes cristãos devem ter um estilo de vida coerente com o discurso. Só podemos ensinar a obediência – obedecendo; ensinar o amor – amando. Quando os valores e princípios de deus deixam de ser comunicados o único evangelho que as pessoas irão ler e a nossa própria vida.

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  7. Fé e razão, dois pólos opostos, que muitas vezes se apresentam como os causadores de grandes divergências, poderiam se encontrar como elementos complementares, uma vez que a fé racional pode ser uma forma de reduzir os julgamentos arbitrários. Hypatia, por exemplo, por ir de encontro às ideologias falocêntricas, foi julgada como uma feiticeira, apesar de apresentar uma postura muito mais condizente com os princípios cristãos do que de alguns líderes apontados no filme.
    A justiça, a moral, a divisão igualitária das oportunidades deveriam ser elementos cruciais na vida dos homens. Mas, muitas vezes, a ânsia pelo poder cega o homem em relação ao seu próximo e o faz lutar acirradamente pelo domínio, ao ponto de destruir o outro, comprometendo a vida humana tanto no plano físico quanto no espiritual. Essas rebeliões religiosas foram muito bem ilustradas nos comentários feitos por Simone Moreira e Francisuely Caribé.

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    1. Muito bem Ana Valéria a fé e a razão, elementos que deveriam promover o conhecimento, a paz, a cura a libertação muitas vezes criam prisões e são motivos de guerras e violência. Estes valores investidos precisam ser constantemente analisados por nós para estabelecermos juízos coniventes com nossa fé cristã e não acabarmos caindo num fanatismo ou fundamentalismo. O Filme retrata muito bem isso e foi bem pontuado por você!

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  8. Jeane Costa Pessoa Riosquarta-feira, 21 novembro, 2012

    JEANE COSTA PESSOA RIOS
    TEMA: INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

    Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade de reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas de outros. Pode ressaltar em perseguição, que no contexto do filme de Alexandria, referem-se aos espancamentos, torturas, execução e injustiças. Esse mal tem sido comum através da historia, e em Alexandria palco de muitas ações de cunho religioso, teve como ápice o conflito entre pagãos e cristãos. Entre algumas das manifestações de intolerância apresentada no filme, a que mais se sobressai é a dos cristãos com os pagãos. A imposição acompanhada da violência, para que houvesse conversão estava longe de serem métodos usados por Cristo para o crescimento do cristianismo. Aquele líder usava a palavra bíblica para incitar a desordem e a violência, demonstrando completa cegueira, inveja e acima de tudo que não conhecia nada do verdadeiro Cristo. É atitudes como as daquele patriarca que levaram muitos a morte, e ainda hoje nos deparamos com múltiplas dessas manifestações, que são justificadas por ideologias humanas e não as de Cristo. Cirilo não era leigo, teve educação clássica, teológica, gramatical e retórica, sabia o que fazia e o que queria, assim agem aqueles que de alguma forma tem algum tipo de intolerância. Mas também em meio às imposições, ameaças, injustiças e torturas, ainda existem Hipátias que não tem medo de amar a verdade e não se curvam as ideologias alheias, que ainda que morram sabem que a verdade um dia prevalecerá. Nossa verdade é Cristo e lembremos-nos da brilhante frase daquela mulher que ainda que não fosse cristã disse: “Há mais coisas que nos une que do que nos separam”.

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    1. Essa intolerância tem atravessado séculos e ainda persiste em nossos dias, e em grande escala Jeane.
      Se vc entra no site O Clamor, vai encontrar uma lista de formas de persseguição, torturas e mortes aos cristãos.
      Cristãos tem sido crucificados no Êgito. Muitas das vitimas tem sido crianças.
      http://www.oclamor.com/content/crucificacao-de-cristaos-actualmente

      A igreja precisa orar, clamar pelas naçções.

      O Ap. Paulo escreveu: "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens," (Tito 2.11)

      A salvação do Senhor precisa alcançar Asiáticos, Europeus, Arabes, Judeus, Africanos, Americanos, Brasileiros, Mulculmanos, ...
      Será que estamos amando essas nações, ou fazemos como Jonas, querendo distancia de povos opressores como os ninivitas ...
      Que ao menos possamos chorar pela salvação dessa gente persseguida.
      Mais de 150 pessoas morreram entre os palestinos, vamos clamar por essa gente.

      Tem pastores orando e torcendo por Israel, em detrimento da calamidade dos Arabes, Palestinos.
      Precisamos amar judeus e arabes, e clamar ao Senhor para que a sua salvação alcance aquelas famílias.
      Há poder na oração, no clamor!

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    2. Jeane
      Excelente comentário, tratou não só da intolerância como da inversão entre os perseguidores e perseguidos. Lembro-me de do Apostolo Paulo nestes momentos e penso no que estamos fazendo com o que aprendemos e entendemos da nossa fé. Será que tem sido aquela fé que vem pelo ouvir a palavra de Deus ou a fé que desenhamos enquanto homens. Que o Senhor tenha miséricordia de nossas fraquezas e nos aperfeiçoe sempre!

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  9. Tema: Intolerância político-religiosa

    Embora admirada por muitos, devido a sua oratória e explanação de conhecimentos avançados no campo da ciência, Hipatia era também odiada pelo lideres do cristianismo da época, principalmente Cirilo, bispo de Alexandria, que fazia uso das Escrituras Sagradas para declarar que a mulher deveria permanecer calada, e a considerou como sendo bruxa e ímpia. Ele incitou os religiosos a silenciá-la, sendo perseguida brutalmente até a morte. Segundo Sócrates, o Escolástico, Hipatia foi atacada por uma multidão de cristãos enfurecidos, que a arrancaram da sua carruagem e arrastaram para uma igreja chamada Caesareum, onde arrancaram suas roupas e a mataram, dilacerando seu corpo com conchas de ostras e cacos de cerâmica. Depois repartiram o seu corpo e queimaram num lugar chamado Cinaron. Diante destes fatos históricos o que se faz justificar uma intolerância tão absurda? Temos de um lado o partido religioso dos cristãos que influenciavam toda a sociedade, impondo suas crenças e dogmas a todos, sem distinção. Até mesmo o prefeito Orestes não escapou, foi pressionado até se render a um cristianismo manipulado por homens corruptos e presunçosos, que usavam das Escrituras Sagradas para fazerem manobras políticas em seu próprio benefício.
    Essa intolerância tem ido até as ultimas consequências. Em países árabes e muçulmanos, tanto cristãos como homossexuais e outras classes tem sido perseguidos, torturados e mortos por não se enquadrarem na religião imposta pela nação. Na África os cristãos estão sendo queimados vivos. É a intolerância prevalecendo em todos os seus âmbitos.
    Mas a intolerância não é só física, mas, também, psicológica. No Oriente Médio as crianças são ensinadas a nutrirem ódio a Israel. No ocidente os cristãos oram pela paz de Israel, mas não oram pelos árabes para que sejam livres de suas cadeias e prisões interiores. Não oram para que a luz do evangelho lhes resplandeça. Devemos fazer intercessões por todas as nações, afim de que se rendam ao senhorio de Cristo, sem distinção ou discriminação.
    Quanto a política, não está somente no planalto e no senado, mas está dentro das igrejas cristãs. A manipulação dos fiéis é uma intolerância e um abuso. As Escrituras são utilizadas para as mais diversas situações, principalmente no que diz respeito à aquisição de riquezas como troca pelo dar. Jesus disse que melhor coisa é dar do que receber, mas há muitos púlpitos pregando que você tem que dar para receber, e assim adquira riquezas. Mas não sabem que a maior riqueza é agradar o coração de Deus, amando ao seu próximo como a si mesmo. O jogo político do Bispo Cirilo gerou intolerância religiosa, o que culminou na morte de uma cientista brilhante. A “liberdade religiosa” propagada por Cirilo nada mais era do que imposição e agressão à sociedade. O Senhor disse: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito”. Não podemos impor nossa crença ou nosso modo de pensar e de viver a quem quer que seja. Que como cristãos não venhamos a agir como pagãos, desejando o mal ao seu irmão. Que ora a Deus para que fira ou mate alguém que pisou em seu calo, é mais pagão do que cristão.
    Que o Senhor Jesus nos ajude e que possamos aprender com Ele a sermos mansos e humildes de coração, e que amemos não só os que nos amam, mas também os nossos inimigos e os que nos perseguem e querem nos fazer mal. Entreguemos ao justo juiz, Ele mesmo julgará a causa de cada um.
    Deus nos abençoe

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    1. Primeiramente Alex, gostaria de agradecer pela sua participação ativa comentando as respostas dos colegas e interagindo no post, seus comentários foram bem enriquecedores e demonstraram seu interesse com a atividade proposta. Sua reflexão esta excelente, pois você não procurou fazer um resumo descritivo do filme e sim desenvolver a temática, tratando do tema com propriedade e trazendo aspectos fora do filme, dialogando com a realidade atual. Que Deus nos abençoe e que ele te abençoe ricamente!

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  10. O Cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o Judaísmo , e a cultura greco-romana,através de sua influência combate o crescente poder dos intolerantes cristãos,que levou a morte de uma cientista. A cidade de Alexandria sob o domínio romano, era cenário de uma das mais violentas rebeliões religiosas, pois os judeus e cristãos disputavam a soberania tanto política, econônica e religiosa.
    As rebeliões de Alexandria se revolta por tomar as dores dos próprios deuses. Uma guerra sangrenta é decretada para que o Cristo seja reconhecido e aceito por todos, pois assim acreditavam os supostos cristãos.
    Sua observação de que o universo era regido pela lei da matemática a caracterizaram como herege em uma época onde o cristianismo triunfava sobre o paganismo e os fanáticos também não aceitavam o diferente e terminavam se distanciando dos reais ideais cristãos. A intolerância dos supostos cristãos os levaram a uma ignorância sem tamanho, onde os pagãos morriam ou se convertiam ao cristianismo obrigatoriamente, e o desprezo do cristianismo pela condição feminina,onde o líder cristão Cirilo usa as escrituras sagradas sobre a posição das mulheres em relação aos homens, e onde a mesma não poderia falar em publico nem muito menos ensinar, e acusando de bruxa e atéia, uma guerra que suscitaram ira e ódio dos cristãos diante a uma mulher que detinha o conhecimento .
    Luciana Paschoal

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    1. Muito bom Pra Luciana!

      Naquela época os cristãos forçavam os pagãos a se converterem, hoje os muçulmanos levam as pessoas a se converterem ao islamismo através da força e sob pena de morte, uma agressão aos direitos humanos e ao amor pregado por Cristo.

      Pr. Alex

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    2. Porque simplesmente não vivenciamos nossa fé e deixamos o Espirito Santo fazer a parte dele? porque é tão difícil abrir mão dos interesses pessoais e do nosso querer ao praticar uma determinada religião. Infelizmente a religião tem sido usada como arma e forma de dominação entre os povos e diversas culturas. Infelizmente o cristianismo se apropriou mais de dogmas que do próprio Cristo. Bom comentário!

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  11. Miralva Maia Cerqueirasábado, 24 novembro, 2012

    Miralva Maia Cerqueira
    Apesar de ter se passado tantos séculos com referência ao acontecimento que o filme retrata, podemos observar que a questão religiosa está diretamente ligada com a questão da liderança. Alguns lideres que se dizem seguidores de Cristo, continuam suscitando a rebelião de certos grupo religiosos causando inúmeras violência e cometendo tragédias em busca dos seus próprios interesses, dizendo que é pela causa de Cristo.E isso acontece por que não entenderam o essencial da mensagem de Jesus que é o amor ao próximo.Se eles tivessem entendido esse princípio não teriam tido tantas perseguições ou intolerância religiosa e muitas tragédias cometidas por pessoas ou grupos que não admitem princípios religiosos diferentes teria sido evitadas.

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    1. Concordo condigo Miralva aqueles que estão na liderança têm uma responsabilidade maior para com a igreja, devem saber conduzi-la através dos ensinamentos de cristo e não em doutrinas vãs. Senão acabamos reproduzindo uma religião civil e não uma religião de ligação com o trasncendente.

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  12. Maria Luisa Ferreirasábado, 24 novembro, 2012

    Ao observar o filme Alexandria, podemos analisá-lo a questão da mulher da seguinte forma: a mulher era subjugada de tal modo que ela não tinha liberdade de se expressar e expor conhecimento perante o publico. É tanto que no filme Hypatia ao se levantar para se expressar mandaram que ela se calasse. A ponto de eliminar uma inteligência brilhante como a da filosofa e astrônoma Hypatia. Visto que lideres usaram os dogmas para o seu próprio interesse, a fim de condená-la a morte.

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    1. Sua reflexão esta muito boa só poderia ter se estendido um pouco mais. Falar por exemplo de como a mulher foi tratada pela igreja ao longo dos tempos e como ainda hoje mesmo tendo conquistado vários espaços, ainda sofre com o preconceito e a desigualdade.

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  13. Ivo Araújo da Silva - Teologando FATEMsábado, 24 novembro, 2012

    O filme relata a história que tem como protagonista uma mulher, muito à frente do seu tempo, chamada Hipátia, que era filósofa e professora de matemática, astronomia e filosofia, na cidade de Alexandria, no Egito. Pode-se perceber diversas temáticas abordadas no desenrolar do filme, entre elas a intolerância religiosa que predominou naquela sociedade, culminando com a morte de Hipátia.
    O cristianismo apresentado no filme nada tem a ver com os moldes dos ensinos de Jesus. A falta de compreensão de temas, que para a época, eram desafios extremamente elevados, pois não possuíam elementos suficientes para definir conceitos, principalmente em relação à formação do Universo e seu funcionamento (por exemplo: o movimento da Terra em relação ao Sol),foi o suficiente para produzir um revanchismo de tamanha proporção que provocou diversos conflitos de classes religiosas.
    A proposta investigativa de Hipátia para oferecer o conhecimento sobre astronomia, física, matemática e filosofia aos seus discípulos, ocasionou em conflitos violentos dos cristãos com os que eram considerados pagãos, além das afirmações, sem o menor sentido, que ela era uma feiticeira, acusação utilizada para justificar a sua morte.
    Observa-se, portanto a intolerância religiosa impregnada, pela apresentação de construções com vertentes diferenciadas e o preconceito, por essas construções serem desenvolvidas por uma mulher, com coragem em apresentar suas teorias, já conduzidas para conclusões, afim de proporcionar aos seus alunos a oportunidade de serem participantes no desenvolvimento do conhecimento, que revolucionaria o mundo.
    Cabe, pelo menos uma reflexão para os dias atuais sobre a condução de temas, muitas vezes polemizados, pois um grupo pensa de uma forma e outro desenvolve outro tipo de pensamento, para que sejam minimizados, quiçá exterminados, conflitos por intolerância e/ou incompreensão, como os que ocorrem no Oriente Médio.

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    1. Ótima reflexão Ivo. Sempre aprendo muito com suas colocações. Você interagiu o texto com a temática sem se deter num resumo sobre o filme. Pontuou a intolerância religiosa e apresentou uma resposta aos nossos dias. A religião sempre será um tema de polêmica e conflitos pois envolve nossos conteúdos essenciais enquanto homens. Que vivamos mais Cristo e menos religião.

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  14. Marinalva Maia Cerqueiradomingo, 25 novembro, 2012

    Ao analisar o filme “Alexandria” é visto com clareza que a mulheres foram subjugadas por homens que estavam no poder, ao longo de toda historia. E assim foram impedidas de expressar seus pensamentos livremente. Sendo desvalorizadas a ponto de sofrerem violências físicas, moral e espiritual.

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    1. Você só pontuou o tema mais não desenvolveu, senti falta de uma argumentação.

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  15. Christiane silva macedo Gomesterça-feira, 27 novembro, 2012

    .Christiane Silva Macedo Gomes-FATEMC2
    O filme em questão demonstra as tragédias que foram desencadeadas pela a intolerância dos que não admitiram princípios religiosos diferentes dos seus.Observamos o povo romano com suas tradições inclusive gregas, e o conflito entre judeus e cristão e as suas tensões.É notório que existe uma intolerância em relação a religião, e que ela vem a partir da necessidade de aprovação, de segurança, de proteção. “O indivíduo vê o outro, o vê diferente e se sente ameaçado”, isso o leva a ter medo de que o mundo em que ele vive seja extinto, daí ele age de forma agressiva.
    Se tornam homens detentores de uma verdade absoluta, que condenam todos aqueles que não se redem as suas convicções.Pois a religião do próximo não passa de um amontoado de mentiras.
    Podemos fazer um parâmetro entre a realidade de Hipatia e da sociedade atual ,que não se baseia na época que estão inseridos,mais na intolerância e o extremismo religioso que durante tanto tempo continuam os mesmos.
    Nesta longa caminhada, muitas Hipatia foram,são e serão mortas,pois enquanto não houver aceitação do livre arbítrio, “da capacidade de escolha”,haverá sacrifícios.
    Vale ressaltar também que pessoas hoje tem adotado a mesma postura desta grande mulher:filósofa e professora ,que quebrou paradigmas em uma sociedade masculina,que conceituava a mulher como “esposa e mãe”.Amada por muitos e ao mesmo tempo mau compreendida.Que pagou com a sua própria vida a defesa de seus ideais, sendo fiel a eles até a sua morte,pois para ela a vida era filosófica e não religiosa.Estas se tornaram neutras quando se fala de religião, pois os homens que tem autonomia sobre o seu povo , o tem liderado visando os seus próprios interesses,negligenciando os verdadeiros valores e agindo de forma em que o que prevalece é a morte, o desrespeito,a humilhação,a mentira, a injustiça.Sentenciando assim todo aqueles que não se converte a sua visão de verdade.

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    1. Muito bem Christiane você desenvolveu bem a temática sem precisar está apegada ao conteúdo descritivo do filme. Interessante o que falou sobre a possibilidade de escolha, realmente as pessoas tem dificuldade de entender e respeitar os limites e a liberdade do outro. talvez ai esteja o motivo de tanta intolerância

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  16. Ailton de Jesus Ramosquinta-feira, 29 novembro, 2012

    o filme vemos a história de uma mulher muito importante e além de todas as qualidades e determinação, era em Alexandria uma grande filósofa, professora, matemática e astrônoma. O seu nome era Hipátia, viveu diversos conflitos religiosos em sua época e até porque não dizer também conflitos políticos dentro de seu ponto de vista filosófico.
    Cercada por dois alunos apaixonados por ela, os quais à amavam totalmente, ainda que ambos estando frustrados por não ter o seu amor correspondido, ela tinha uma vida dedicada ao seu trabalho e estudo ainda que para aquele período antigo fosse uma mulher a frente de seu tempo. Ela se vê num conflito de intolerância religiosa e política entre judeus, cristãos e romanos.
    Com o domínio da cidade pelo líder cristão, pelo menos se diz no filme ser cristão, ainda que sua prática mostre o contrário, Hipátia é acusada de ateísmo e bruxaria pelos seus inimigos falsos e mentirosos que levantam falso testemunho para incrimina-la o que termina acontecendo mais tarde. Mesmo sem entender o por quê de tanta hostilidade entre seres humanos, o que fazia terem tanta raiva de seu próximo sendo que poderiam fazerem bons atos e terminam por não fazer.
    Quando pensamos que já ouvimos e vimos de tudo no filme então ele nos surpreende com mais uma revelação de que o homem por si só pode ser tão mal quanto imaginamos, naquilo que é de seu interesse pessoal e ambicioso, tornando-o ainda mais sem escrúpulos e sem limites para fazer o mal contra seu semelhante. Na sequencia seus caluniadores à acusam e sentenciam á morte por apedrejamento, forma terrível e dolorosa de punir uma pessoa. Devendo ficarmos atento ao detalhe que os seus acusadores se diziam cristãos defensores do nome do Senhor portanto demonstram que nem ao próprio Deus ele os temem.
    Por finalizar vem o momento crucial do filme com a morte de Hipátia de uma forma que sensibiliza até o mais severo carrasco da história, causando comoção em quem acompanha atentamente o desenrolar das cenas tão bem interpretada pelos seus autores.


    COMENTÁRIO
    Sabemos que o filme conta uma história antiga, mas não tanto porque ainda nos dias de hoje vemos práticas doutrinarias que ainda privam as mulheres de participar do corpo de Cristo como se elas não tivessem os mesmos direitos na herança do Senhor. Por isso deve-se ver com outros olhos que sejam espirituais para valorizar a importância dessas guerreiras a favor da palavra de Deus e que por muitas vezes demonstram mais respeito, prática e fé, do que os homens que querem ser detentor do poder celestial. Talvez a verdade seja que eles se sentem ameaçados ao vê-las fazer a obra com tanta excelência e por isso precisam tira-las do caminho a qualquer custo, como vemos no filme o qual reflete a realidade em nossos dias também.
    Vamos rever nosso comportamento como cristãos, como líder, como pastor e como representante nos meios eclesiásticos, sendo simplesmente servo assim como o Mestre Jesus nos ensinou e nos deu exemplo para que fossemos seus imitadores.

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  17. Falar das questões de genÊro na pespectiva biblica é lembrar do acolhimento de Jesus para com a mulher e pensar que ela sempre esteve presente desde o início da historia do cristianismo que mais tarde se fundamentou sobre tradições patriarcalistas. Hipatias mesmo não sendo cristã tinha caráter, fibra e personalidade para defender suas convicções e lutar em favor do bem, da verdade e do conhecimento. Tudo isso com muito amor, enquanto os cristãos retratados no filme eram motivados por interesses próprios.

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  18. GILENO DE OLIVEIRA RIBEIROsábado, 01 dezembro, 2012

    O filme na verdade rola em torno de Hipátia, apesar do nome Alexandria, que, não só fala da intolerância e ignorância religiosa daquela época, mas, também sobre algumas descobertas feitas por Hipátia que trouxe a luz algumas resposta a ciência. Uma frase que mostra a ignorância religiosa daquela época, vê-se no filme quando Cirilo é questionado pelos presentes por que de tantas latrocidades e se Deus realmente estava naquele negócio, Cirilo responde: “quem somos nós para querermos agir iguais a Deus?” E continuou a matança.
    Naquela época quem questionasse ou quem não fizesse o que era mandado, seria executado ou apedrejado, seja cristão ou não. Ora, o amor de Orestes por Hipátia, a filósofa o fragilizava, e foi obrigado a abandoná-la à sua própria sorte, quando inquirida e pressionada para se batizar senão morreria, ela se negava, porque seria trair sua própria consciência. Devido a este fato, Hipátia foi apedrejada até a morte como bruxa (por não ter querido ser batizada e por falar e ensinar) Eles se arbitraram de palavras que diziam que era proibido à mulher falar.
    Quando os cristãos invadiram Alexandria destruíram a maior e mais magnificente biblioteca da época, como se todos os estudos filosóficos e científicos que lá se encontravam fossem contra Deus. O conhecimento era contra a fé. Santa ignorância. Claro que não se conhece a Deus só com conhecimento, mas o conhecimento também não destrói a fé.
    Quem tem algum conhecimento de Deus, o tem porque foi terceirizado por alguém. O que nos resta escolher é qual teoria queremos abraçar.
    Diante deste filme, triste, brutal, intolerante, resta-nos perguntar: o Deus de Amor está sendo servido e amado todas as vezes que a brutalidade, a intolerância se manifesta? Consegue-se ver Deus em palavras, atitudes, e comportamentos intolerantes?
    Hipátia foi morta, os cristãos destruíram um dos maiores patrimônios da Antiguidade: a biblioteca de Alexandria. Uma pergunta ressoa no ar: Os cristãos intolerantes prestaram um serviço ou desserviço à humanidade? Conhecer a Deus e a Cristo fez alguma diferença neles? Isto realmente faz parte do verdadeiro evangelho de Cristo? Com toda a certeza, não! Cristo nos ensinou a amar os nossos inimigos e orar por todos aqueles que nos perseguem. Não deveria ser o contrário quando o mandamento que resumem todos os outros na Bíblia é: “Amar a Deus acima de tudo, e ao próximo como a si mesmo?” Amar a próximo se resume em: ser amoroso, bom e tolerante, aceitando as pessoas como elas são. Este é o verdadeiro cristianismo. O julgamento, pertence a Deus,

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    1. marcos antonio dos santos rodriguesquarta-feira, 05 dezembro, 2012

      Rapaz! Amei o seu trabalho! Realmente um dos mais interesantes que eu j� li neste blog, n�o desmerecendo os outros, pois, quase todos mostraram a sua capacidade de apredizado. Contudo, o seu foi um dos que mais me edificou. Marcos Antonio - Fatem

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    2. Encontrar a essência do verdadeiro cristianismo é tão somente olhar para o próprio Cristo e procurar praticar o que ele praticou e nos ensinou, No entanto, muitos homens seguem pela via errada ao forjar na fé os seus próprios interesses. Passam por cima até mesmo do direito á vida em nome de uma fé que reflete tudo menos a vontade de Deus.

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  19. ROGÉRIO DE ALMEIDA AMORIMsexta-feira, 07 dezembro, 2012

    O filme é mais em torno de Hipátia. Mulher considerada filósofa, matemática e astróloga. Ela também foi considerada em sua época, diretora da academia (biblioteca) em Alexandria.
    Apesar de viver em uma época em que o machismo predominava e não temer as opiniões diversificadas, Hipátia, dentro deste contexto, se tornou um grande destaque e influência dentre os homens. Influência esta que a levou a morte.
    Como o tema escolhida por minha pessoa foi “os dogmas e a mulher”, usei como base deste tema, as Escrituras Sagradas para decorrer do tal assunto que, mesmo em nossos dias, é polêmico, pois, se pergunta: qual o papel da mulher perante a sociedade e qual o limite da mulher perante esta mesma sociedade?
    Hipátia, sua defesa fervorosa ao livre pensamento, seus ensinamentos, sua observação de que o universo era regido pelas leis da matemática a caracterizaram como herege em um momento onde o Cristianismo triunfava sobre o Paganismo. Foi daí que veio a sua condenação, pois, quando Cirilo tornou-se bispo de Alexandria, determinado a destruir todo o movimento pagão, sua morte foi anunciada. Este bispo usando um texto isolado do Novo Testamento que se encontra em Coríntios, disse que Deus falou na época que “não convém que a mulher ensine; que as tais deveriam ficar caladas”. Usando deste argumento, Cirilo convenceu aos “cristãos” que Hipátia era uma bruxa e assim, a mesma foi condenada a morte. Entretanto, não foi na verdade o texto que condenou Hipátia a morte, e sim, a busca pelo poder por parte de Cirilo, pois, Hipátia levavam todos a questionarem a sua fé. Cirilo sabendo disto percebeu que ela seria uma grande pedra de tropeço na sua caminhada.
    Mas, o que diz as Escrituras sobre a mulher? Podemos começar afirmando que, Deus usou a mulher para com um papel importante na redenção, pois, a partir do seu ventre foi gerado o Filho do Deus Altíssimo; Maria Madalena que foi liberto por Jesus se tornou uma das líderes dos assuntos financeiros de Cristo Jesus conforme o evangelho de Lucas; no poço Jesus conversa com uma mulher samaritana que, entre os judeus era proibido; foi à mulher a primeira a ver Jesus depois que ressuscitou; três filhas de um profeta no livro de Atos profetizaram na vida do maior apóstolo de todos os tempos: Apóstolo Paulo; e hoje, podemos vê que, não só na Argentina, no Brasil e em alguns lugares do mundo, a mulher no poder executivo, legislativo e judiciário tem sido honrada.
    No entanto, nem em todos os lugares a mulher tem recebido esta honra, visto que, nos países em que o islamismo predomina a mulher não tem quase valor nenhum. Visão está não aceite por Deus e nem pelo Evangelho de Cristo Jesus. Para Cristo, a mulher tem tanto valor quanto o homem, entretanto, tem papeis diferenciados. Mas, o dedo não pode dizer que não faz parte do corpo, só porque não é pé. Sendo assim, tendo apoio do Evangelho de Cristo que é a bússola para toda a raça humana, qualquer forma de racismo a mulher (se baseando nas Escrituras de forma clara), tem que ser repugnada pela sociedade moderna. Deus fez as tais para ser uma grande auxiliadora a altura do homem.

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    1. Ótimo trabalho Rogério. Você discorreu muito bem atemática passando pelo filme, a Bíblia e tratou da atualidade sem perder o foco no tema.

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  20. Crispim dos Santos Almeidasábado, 08 dezembro, 2012

    A história do filme Alexandria retrata o contexto social vivido pela população da cidade de Alexandria no Egito, por volta do século IV d.C. Um período de grande agitação em virtude dos conflitos entre cristãos, pagãos e judeus. Para desenvolver todo esse contexto, o autor do roteiro utilizou a história da filósofa Hipátia.
    Em uma sociedade extremamente conservadora Hipátia destacava-se como professora de Filosofia, Matemática e Astronomia, na Biblioteca de Alexandria. Considerada um templo do saber dedicado à busca do conhecimento, também servia como templo para culto às divindades das religiões politeístas greco-romanas. Hipátia era solteira e, diferentemente das mulheres de seu tempo, não desejava casar-se. Sua vida era dedicada à busca pelo conhecimento, especialmente em descobrir o funcionamento da órbita da terra. Passava seus dias entre as aulas que ministrava e procurava uma resposta para tal indagação. Estava sempre acompanhada de seu escravo pessoal Davus, que secretamente a amava. Entre os vários alunos que frequentavam suas aulas na biblioteca, destacavam-se Orestes, que mesmo demonstrando seu amor por ela, não era correspondido e Sinésio, que era adepto do cristianismo.
    Nesse período a diversidade religiosa já se apresentava bastante acentuada na sociedade. Eram crescentes os conflitos entre os seguidores das religiões politeístas greco-romanas, judeus e cristãos. Estes últimos ganhavam cada vez mais espaço. Por conta desses conflitos e para se efetivarem diante da sociedade, os cristãos acabaram por destruir a biblioteca de Alexandria, tendo como motivação uma investida anterior realizada pelos alunos e alguns mestres da biblioteca. Ainda assim, Hipátia seguiu ministrando suas aulas em casa. Orestes tornou-se prefeito de Alexandria, mas, se mantinha fiel ao amor por Hipátia e diante das decisões importantes que tinha a tomar, sempre consultava sua amada; Sinésio ordenou-se bispo da igreja católica e Davus, que fora alforriado por Hipátia enfrentava o conflito de seguir e manter-se fiel à fé cristã e deixar-se dominar pela paixão que sentia por Hipátia. Em meio ao desenrolar das histórias desses quatro personagens que se entrelaçam, aparece o líder da Igreja Católica Cirilo, que para fazer valer a força crescente do Cristianismo, usa a ligação entre Orestes e Hipátia para enfraquecer o poder romano diante da sociedade. Cirilo busca nas escrituras argumentos para mostrar à população que Orestes deixava-se ser influenciado por uma mulher.É justamente ai que expõe a realidade, fazer o uso da palavra de Deus para impor suas idéias.Nos dias atuais, alguns lideres religiosos usa e abusa das escrituras para prevalecer em muitos aspectos, impondo a sociedade com seus dogmas e doutrinas que não estão de acordo com a realidade de Deus,ex: teologia da prosperidade, as revelações,os muçulmanos que matam o próximo,os palestinos fazem guerras. Até quando o homem vai matar em nome de Deus? A bíblia diz que Deus é amor.(1João 4.7-8 ). Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.
    O filme acaba por ser tendencioso quando expõe o cristianismo como principal algoz na trama, sendo que seria importante um aprofundamento da questão a respeito do uso que o império romano fez da religião a seu favor. Alem do mais é intolerante usar a Fé como justificativa para resolver questão política.

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    1. Muito bom seu comentário Crispim, bem exemplificado e utilizando os personagens com propriedade para justificar seu tema.

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  21. No filme “Alexandria”, vemos a história de uma única mulher que foi subjugada por homens, apesar de concentrar seus esforços na física aristótetica era filósofa, astróloga e professora de uma famosa biblioteca em “Alexandria”, onde Hipátia ensina a seus alunos os movimentos dos cosmos, ao longo de toda história.
    Devido aos conflitos religiosos que foram gerados por causa da intolerância religiosa por romanos pagãos e judeus e os cristãos, Hipátia foi impedido de expressar seus pensamentos sendo desvalorizada, onde sangue inocente caiu sobre a terra, nos dias de hoje existem líderes que fazem inversando valores, esquecendo da salvação.
    Os religiosos estavam preocupados com a presença de uma única mulher que tinha um grande conhecimento, proibindo que ela se manifestasse obrigando a seguir, a bíblia diz: “nem por força, nem por violência, mas pelo Espírito de Deus”. O cristianismo cego e fanático pode chegar à morte, foi como aconteceu época.
    Muitos querem ser Juízes, julgar e condenar, mas o que o nosso Deus quer é que o amor seja manifestado através das nossas vidas , para que o pecador venha reconhecer o amor de Deus que está em cada um de nós.
    Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós.

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  22. Muito bem Marinalva. Melhorou bastante a argumentação, usou do filme e desenvolveu melhor sua temática.

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  23. Mariza da Anunciação Santossegunda-feira, 10 dezembro, 2012

    Os Dogmas e a Mulher

    No final do século IV o cenário era extremamente masculino e justamente nele é que a excepcional filósofa, astrônoma, matemática e professora Hypatia viveu. Cercada por preconceituosos e ao mesmo tempo por supostos pretendentes a marido, porém, seu posicionamento em relação a isso era preferir morrer a ter que deixar os estudos. Hypatia escolhe a vida do conhecimento ao invés da vida de esposa, pois dizia ser comprometida com a filosofia e a verdade. Nesse tempo ela foi capaz de mover-se livremente por domínios masculinos. Apesar de não obter o respeito de todos inclusive dos cristãos da época, Hypatia era uma mulher prudente e virtuosa e seu trabalho admirável. Ela foi uma cientista que se destacou em uma época onde as mulheres não tinham escolhas, e não podiam falar em público. Exerceu grande influência sobre seus alunos.
    O papel de Hypatia como filósofa a colaca em posição de destaque e ameaça para alguns, como professora de um grupo de jovens ela torna-se líder, uma mulher que exercia grande influência na vida de algumas pessoas de sua época. Eles a ouvia e a respeitavam e através do seu comprometimento com a ciência e a filosofia ela supera obstáculos e declara que só acreditava na filosofia, sendo acusada de ateísmo pelo bispo Cirilo.
    Seu papel como filósofa está além da própria filosofia, a mesma não se curva diante das circunstâncias, mesmo essas lhe sendo desfavoráveis, Hypatia consegue fazer com que seus antigos discípulos ocupem importantes postos na sociedade romana, não somente por esses serem de famílias ricas, mais por seus ensinos. O afeto dessa grande filósofa por seus seguidores era muito grande mesmo aqueles que professavam a fé cristã, eram defendidos até da morte com sua própria vida. Hypatia declara em um momento de discórdia entre cristãos e pagãos: “Há mais coisas que nos unem do que coisas que nos separam”. Frase mais tarde repetida por seu admirador e ex-aluno Orestes atual prefeito da cidade na época. Essa grande filósofa não abriu mão de suas convicções e por isso teve um fim precoce.

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    1. Realmente Hypatia é um exemplo de mulher a ser seguida até por nós cristãs no que diz respeito a ter valores e ser fiéis a eles e em saber como exercer uma liderança com brandura e bravura. Bom comentário, poderia comentar mais sobre o que nós mulheres cristãs sofremos como a filosofá e a lição que poderíamos tirar disso. Gostei de você ter desenvolvido mais sua argumentação. Parabéns

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